03/05/04
Vómito Tardio
por José Sebastião
Acordar debaixo da cama
Com a laranja mecânica a bater à porta
Estou esfomeado.
Vejo corpos perfeitos
Caminhando pelas estradas da dor
Enquanto o carteiro bate à porta na hora da morte.
Lá fora de mim
Inúmeras faces perplexas na sua perplexidade
Riem?
Choram?
Não riem e não choram?
Tenho as cuecas na cabeça
Mas isso não justifica a vossa apatia.
Quem tem vergonha não compra casa
Nem carro
Nem esse tipo de merdas que nos matam
Ignorar a verdade é ser-se feliz!
Acham?
Vomitei o passado para a sanita
E escondi a infância dentro do armário
Agora sou um homem!
por José Sebastião
Acordar debaixo da cama
Com a laranja mecânica a bater à porta
Estou esfomeado.
Vejo corpos perfeitos
Caminhando pelas estradas da dor
Enquanto o carteiro bate à porta na hora da morte.
Lá fora de mim
Inúmeras faces perplexas na sua perplexidade
Riem?
Choram?
Não riem e não choram?
Tenho as cuecas na cabeça
Mas isso não justifica a vossa apatia.
Quem tem vergonha não compra casa
Nem carro
Nem esse tipo de merdas que nos matam
Ignorar a verdade é ser-se feliz!
Acham?
Vomitei o passado para a sanita
E escondi a infância dentro do armário
Agora sou um homem!